A parte social do ESG (sigla para Environmental, Social, and Governance) faz menção ao conjunto de práticas e iniciativas que uma empresa adota para lidar com questões relacionadas às pessoas e à sociedade em geral. Logo, o pilar social engloba aspectos como condições de trabalho, diversidade, inclusão, respeito aos Direitos Fumanos, impacto na comunidade, e relações com colaboradores, fornecedores e clientes.
O foco social busca um ambiente corporativo mais ético, considerando tanto os impactos internos, como o bem-estar e o desenvolvimento dos colaboradores, quanto os externos, como a contribuição para o desenvolvimento sustentável das comunidades onde a empresa atua. Exemplos de ações dentro desse pilar são a implementação de políticas de igualdade salarial, programas de capacitação, parcerias com organizações sociais, e garantia de condições dignas na cadeia de suprimentos.
A Relevância do “S” no ESG
ESG representa os pilares Ambiental (E), Social (S) e Governança (G), que avaliam o desempenho das organizações em aspectos que vão desde a gestão de recursos naturais até práticas de direitos trabalhistas, diversidade e compliance.
Embora cada um desses pilares seja distinto, eles são interdependentes e fundamentais para o sucesso de qualquer programa ou política ESG. A dimensão social do ESG, por exemplo, trata diretamente da relação com as pessoas, sendo essencial avaliar como as empresas se relacionam com seus colaboradores, stakeholders e as comunidades nas quais estão inseridas.
Afinal, as empresas são feitas de pessoas e para pessoas, portanto, o impacto social é um ponto central. Note que isso envolve além boas práticas internas, as metas e métricas relacionadas ao bem-estar das pessoas envolvidas. Portanto, esse aspecto social é imprescindível para o êxito de qualquer estratégia ESG, complementando as outras duas dimensões.
Aspectos essenciais da parte social do ESG
A parte social do ESG envolve uma gama de temas críticos, como a saúde e a segurança dos colaboradores, a promoção da diversidade e inclusão, e a construção de relações de trabalho justas e transparentes. A diversidade, em particular, é um ponto de destaque, com muitas empresas implementando programas voltados para a inclusão de minorias e a igualdade de oportunidades no ambiente de trabalho.
Além disso, a forma como as empresas interagem com as comunidades ao seu redor é um fator determinante para a parte social do ESG. Assim, manter uma comunicação aberta e inclusiva com essas comunidades previne conflitos e cria uma base de apoio sólida, fundamental para processos como o licenciamento ambiental, por exemplo.
Vale frisar que o foco na dimensão social exige ações estratégicas, para integrar os valores ESG em todos os níveis de suas operações, tanto internamente quanto em suas interações com as comunidades ao redor, criando um impacto sustentável e inclusivo para todos os envolvidos.
O Impacto social na prática do ESG
A escuta ativa é uma ferramenta para aprimorar as práticas sociais no ESG. Logo, é preciso estabelecer canais de comunicação eficazes para feedback de colaboradores e das comunidades, além de definir metas claras e mensuráveis para que as empresas acompanhem seu progresso e ajustem suas ações conforme necessário.
A colaboração com fornecedores também é um ponto, vale notar que os requisitos ESG nos contratos são apenas o começo, é necessário criar canais de apoio e fornecer orientações claras para que os fornecedores possam adotar e cumprir as exigências estabelecidas, fortalecendo assim uma cultura de responsabilidade compartilhada, essencial para a construção de um ecossistema empresarial mais ético e sustentável.
Benefícios do aspecto Social do ESG
As empresas que incorporam práticas sociais no ESG colhem diversos benefícios, como maior transparência e fortalecimento das relações com colaboradores e comunidades. A ênfase em questões sociais contribui para a redução de passivos trabalhistas e rotatividade de funcionários, criando um ambiente mais inclusivo e respeitoso. Além disso, exige-se das empresas uma “licença social para operar”, algo que se fortalece à medida que as relações com as comunidades se tornam mais sólidas. Além disso, aplicar critérios ESG aos fornecedores é uma forma de mitigar riscos e adotar práticas mais sustentáveis em toda a cadeia de suprimentos.
Social, Ambiental e Governança no ESG
A parte social do ESG não atua isoladamente, ou seja, ela está profundamente ligada aos aspectos ambientais e de governança, formando uma estratégia integrada de sustentabilidade empresarial. Exemplos disso podem ser observados na composição dos conselhos de administração e nas políticas de remuneração, que equilibram as dimensões social e de governança.
Além disso, a interação entre o social e o ambiental é clara, especialmente durante o processo de licenciamento de empreendimentos. A análise dos impactos socioambientais, como o efeito de uma empresa sobre as comunidades e o meio ambiente, demonstra como esses aspectos estão conectados.
Assim, a adoção de metas ESG beneficia cada pilar isoladamente e promove uma cultura mais sustentável e responsável em toda a organização, criando um ciclo positivo que reflete em todos os níveis da empresa e em seu impacto no mundo.
Se você gostou desse conteúdo, deixe seu comentário e compartilhe com que ele possa ser útil.