O conceito de inovação está cada vez mais popular. Ele nos permite utilizar normas, certificações de melhores práticas, estudos acadêmicos sobre o tema, tudo a favor de ajudar as empresas crescerem através de um novo paradigma. Apesar disso, tudo que se torna popular surge rodeado de falácias, que nem sempre são propositais, mas são fruto de interpretações erradas.
Isso pode ser infrutífero e até prejudicial, gerando perdas para as empresas e uma banalização do termo, afastando as empresas do que realmente pode ser algo positivo. Lidar com novidades sempre exige cuidado. Foi pensando nisso que listei abaixo cinco erros sobre a inovação que vão ajudar o empresário a criar um senso crítico profundo sobre o tema.
Preciso ser tecnológico
Para o público geral a inovação é uma tecnologia. Quando eles buscam aplicar a inovação em suas empresas, querem uma aparato tecnológico novo. A verdade é que o importante é a inovação resolver um problema. Muitas inovações analógicas ou mesmo no modelo de negócios podem ser mais relevantes que um novo parque industrial.
Inspiração divina
Muitos acham que inovar é sentar e ter grandes ideias, coisa de gênios criativos. A maioria desconhece que há processos, métricas, modelos pensados para inovar. A inovação precisa florescer em um ambiente criado para ser fértil às novas ideias.
Descoberta milagrosa
Boas ideias não acontecem num momento de lampejo, o fenômeno. Louis Pasteur dizia que o acaso favorece a mente bem preparada. Então, nada de ficar sentado esperando as ideias surgirem. A inovação acontece como consequência do entendimento de um problema com o cruzamento do seu repertório. Quanto mais profundo você for nesses dois quesitos, melhores ideias terá.
Coisa de gente jovem
Muitos gestores acreditam que inovação é coisa de startup, de empresas jovens, cercadas de jovens profissionais. Por mais que as revistas enalteçam os feitos de jovens empreendedores, há muitas pessoas mais velhas trabalhando em startups e esse intercâmbio entre as gerações é decisivo. Quando se tem alguém mais novo olhando um problema, assim como alguém mais velho, temos duas visões que não são antagonistas, mas complementares de como solucioná-lo. Uma equipe multidisciplinar é fundamental para a inovação.