Vivemos em uma época onde para progredir, de forma profissional, é preciso estar em constante ampliação dos horizontes. Não falo da famosa “reciclagem”, mas sim da criação de uma mentalidade de aprendizado constante.
Não podemos parar de estudar, porém não é apenas uma questão de adquirir novos conhecimentos e habilidades, mas de moldar a mente a ver as coisas diferentes a cada passo, é um como um músculo a ser constantemente exercitado.
Para que ideias novas surjam é preciso um campo fértil, justamente aquele que é constantemente adubado. O profissional não precisa, necessariamente, se matricular em uma nova faculdade ou uma nova pós graduação. Ele até pode, se julgar interessante, mas a verdade é que há inúmeros cursos livres, de baixo investimento, até mesmo gratuitos, disponíveis em empresas, na academia e na internet que por si só já ajudam nesse crescimento.
Isso ajuda a mente do profissional a ficar aberta a insights, já que ele está em contato com coisas novas e constantemente refletindo. Isso o faz capaz de inovar no cotidiano, pois ideias novas são trazidas o tempo todo. A educação formal ainda é muito importante, mas se dedicar a aprender não depende de ir até uma faculdade.
Para fazer isso é preciso mudar a forma como entendemos o aprendizado, e a melhor forma de começar é mudar o paradigma já na educação de base. É preciso ensinar as crianças a pensar de forma diferente, a sempre buscar mais informação e reflexão. Quando o adolescente chega na faculdade, se torna adulto e começa sua carreira, ele precisa ver o mundo de maneira mais ampla, e não tão dependente, passiva.
E não digo isso de forma a censurar a academia, mas apontando a necessidade de reformas. O mercado demanda isso. É preciso abandonar os velhos manuais, ir além, trazer as novidades. Ainda é preciso muita teoria séria, embasada, normas, mas também é preciso a prática, a vivência.
A academia precisa ouvir o mercado, e até mesmo terceiros que fazem uma ponte entre a indústria, o mercado e a academia. Compreendendo o mercado, essas empresas conseguem contribuir na formatação de estudos acadêmicos mais focados na mescla entre teoria e prática, além de trazer problemas reais.
O profissional terá um currículo elaborado por teorias de imenso valor, mas lidará com a realidade. É preciso aprender a ser empreendedor, prestador de serviços, resolver problemas, trazer ideias, seguir parâmetros flexíveis e não rígidos, ter planos B para aposentadoria, entre muitas outras coisas. Acima disso, é preciso saber ser inovador, um profissional que possibilite o crescimento constante de si mesmo e das empresas.
O futuro para uma realidade mais criativa está ai, em ensinar os mais jovens a ver o mundo e interpretá-lo de forma mais complexa. Isso ditará o sucesso ou o fracasso de novas gerações que empreendem ideias na construção de um futuro mais brilhante.