Você já ouviu falar em compliance feminino e como ele pode ser um aliado das mulheres, ajudando e influenciando na luta da igualdade de gêneros nas empresas?
Atualmente, algumas empresas adotaram até mesmo um número mínimo de mulheres em conselhos. Mas a presença de mulheres nesses espaços não se resume apenas às cotas. Não é trabalhando com cotas que vamos mudar essa realidade de desigualdade.
Por outro lado, em uma pesquisa do IBDEE, foi apurado que empresas que possuem maior diversidade em seu conselho, são as empresas que faturam mais.
Com essa informação em mente, hoje falaremos sobre como o compliance feminino pode atuar como um agente promotor de diversidade e igualdade para as mulheres em uma estrutura organizacional. Acompanhe o artigo!
Compliance feminino como aliado das mulheres
O compliance em si existe para que os colaboradores de uma empresa estejam protegidos por um conjunto de regras, que tem como objetivo manter a organização funcionando em conformidade com leis e normas regulamentadoras.
Esse conjunto de regras apoia tanto a área de Recursos Humanos (RH), quanto outras áreas da empresa para questões de diversidade, inclusão e equidade, que está diretamente relacionado às mulheres. A presença de mulheres no compliance e em cargos de liderança está sendo cada vez mais visto.
Isso porque, as mulheres tendem a ser mais empáticas e cautelosas, o que é muito importante para quem precisa lidar com situações de conformidade, ética e avaliação de riscos.
Canal de denúncia
Um dos pontos importantes de um Programa de Compliance, é estabelecer um canal de denúncias, que serve para os colaboradores exporem situações que não estão alinhadas com a cultura organizacional da empresa, nem em conformidade com normas regulamentadoras.
Dentro disso, podemos citar situações que atingem diretamente mulheres no meio corporativo, como desvalorização de cargos, abuso psicológico, assédio moral e sexual, entre tantas outras coisas.
Igualdade
Um Programa de Compliance também preza por não existir uma diferença nos cargos da organização em questões de gêneros. Atualmente, com a pesquisa Women In Business da Grant Thornton, realizada em 2022, a proporção de mulheres na alta administração aumentou de 31% para 32% em comparação a 2021.
Além disso, também puderam registrar que as mulheres ocupam 38% dos cargos de liderança nas empresas no Brasil. E, através do ranking global elaborado pelo International Business Report da Grant Thornton, o Brasil está no 4º lugar, assim ficando à frente da média da América Latina (35%) e da global (32%).
Maternidade
Através da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), uma mulher gestante tem o direito de receber salário maternidade e estabilidade no emprego desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o nascimento do bebê, além da licença maternidade.
Aqui, o compliance ajuda a mulher ter mais segurança de que esses pontos serão respeitados pela empresa, já que tudo isso é acompanhado por observação de um programa de integridade, que assegura a conformidade com a legislação vigente.
Mulheres no compliance
Com essas informações, podemos concluir que o compliance está ajudando muitas mulheres a garantirem seus direitos trabalhistas, além de mais ética e comprometimento da organização.
Além disso, ainda ocupam cargos de liderança na área, já que possuem coragem e capacidade para lidar com os desafios do departamento, que exige implementação de muitas regras de maneira satisfatória e efetiva.
Por fim, podemos finalizar frisando que o caminho à equidade de gênero e das posições de trabalho nas organizações está longe de ser excelente. Há um longo caminho a ser percorrido e as mulheres estão nessa luta há muitos anos.
